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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A acolhida aos irmãos "mais leigos



Da carta de São Paulo aos Romanos:(Rm 14, 1-4; 14, 10-11; 14,13)

No que deve ser evitado de todas as formas na nossa conduta Cristã, qualquer ato de julgamento, menosprezo, rejeição ou até mesmo intolerância para com aqueles aos quais aparentam ser mais leigos na fé que nós, iniciantes na vida cristã e pessoas as quais podemos considerar como "não-religiosas". No que compete somente a Deus (julgar); Ele que sonda e conhece o coração de cada homem e somente Ele sabe quando este ou aquele irmão tem sido ou não um bom Cristão ou se tem sido ou não agradável aos Seus olhos.Cada vez que alguém usa de julgamento para com um irmão "mais jovem", chegando-se até mesmo a usar de termos como por exemplo: "Católico morno"; "Pseudo-Católico"; "Católico de carteirinha"; ou: "Se você pensa, fala ou age assim, você não é Católico(a)"... é a nos mesmos a quem estamos no rebaixando diante da presença de Jesus, porque está escrito que todo aquele que se exaltar será humilhado, e ao julgar cada irmão, como se este ou aquele fosse digno somente de piedade e misericórdia, e como se somente nós fossemos dignos de graça e de salvação, estamos nos exaltando diante de homens. E a todo aquele que se exalta, Deus, no dia do Seu julgamento irá reservar à estes os últimos lugares, enquanto que os primeiros lugares no Reino serão destinados àqueles que foram por estes primeiros, julgados.

A nossa conduta diante dos irmãos mais leigos
Sejamos, pois, sempre acolhedores para com estes, sejamos pacientes e estejamos sempre dispostos em ajudar a cada um destes irmãos na sua caminhada e crescimento na fé Cristã,e por inúmeras que sejam as vezes em que algum deles vier a cair, que sejamos também sempre pacientes e estejamos sempre prestes a estendê-los as nossas mãos; mas o que não convém e que não pode acontecer jamais de nossa parte, é que usemos para com eles de qualquer tipo de julgamento que seja ou qualquer ato de desprezo ou preconceito.

Não devemos julgá-los por sua conduta
Ao ver que algum deles usam ainda de alguma conduta que não convém a Cristãos ou que ainda crêem em... ou praticam algo que seja anti-cristão ou que possa não edificar na fé cristã, não sejamos radicais ao extremo, mas com um coração acolhedor e pedindo sempre ao Espírito Santo para que nos ilumine, procuremos auxiliá-los na busca pela Verdade, mostrando-lhes as verdades com fundamentos bíblicos e sempre com o interesse em explicá-los quais são as coisas que são e que não são convenientes a Cristãos Católicos e o por quê. Se ainda assim este ou aquele irmão continuar insistindo no erro e não quiser "nos ouvir", nem assim o abandonemos, mas nos coloquemos fervorosamente em orações, intercedendo por nossos irmãos que, de alguma forma ainda "teimam" em prosseguir nos erro; e sempre pedindo também em nossas orações por eles, pela intercesssão de Nossa Senhora, que com seu infinito Amor de Mãe, não quer que nenhum de seus filhos de perca e que não cessa de rogar por cada um de nós, sempre com seu Amor e com sua prece de Mãe.E assim peçamos ao Senhor Deus com confiança, para que nos ilumine com Seu Espírito Santo, para que sob a ação do mesmo Espírito, possamos acolher nossos irmãos mais leigos e mais fracos na fé, sempre como coração aberto e de mãos estendidas.
Que o Senhor Jesus nos abençoe e nos cubra com Seu Manto!!

sábado, 8 de novembro de 2008

Para refletirmos




Não convém jamais desejarmos o mal, a morte ou o inferno à quem quer que seja


Embora seja tantas das vezes, um tanto difícil demais para nós, devido a tantas maldades, crueldades, injustiças e covardias que vemos neste mundo e nas horas em que o perdão parece algo para nós, por demais impossível em meio a tantas maldades e perversidades.
E se formos então pensar da seguinte maneira:
Suponhamos uma mãe que tem três filhos e certo dia, Deus a diz que ela tem que escolher que dois de seus filhos vão para o inferno e apenas um deles vá para o Céu.
Com certeza esta mãe não iria implorar a Deus para que poupe todos os seus filhos do fogo do inferno porque ama a todos eles?
Imaginemos, pois, Deus, que da mesma forma ama a todos os Seus filhos sem excessão e sem distinção, por mais cruel e pecador este ou aquele possa parecer.
Por isso que por mais difícil seja para nós, como humanos, seja em qual situação for, jamais devemos pedir a Deus o mal ou o inferno a quem quer que seja.

Que o Senhor Jesus nos abençoe!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008



Uma pausa para reflexão:

O Senhor é o Deus da justiça

Ele é o Juiz que me assiste.
É misericordioso, mas também faz justiça em favor dos que o temem e dos que nEle depositam sua fé e sua confiança.
Engana-se todo aquele que pensa que todas as suas más obras, injustiças, covardias e toda a sorte de delitos que estes praticam aqui neste mundo passa por desapercebidas aos olhos do Senhor nosso Deus.
Porque Ele faz justiça em favor do mais fraco, do inocente e em favor daqueles que depositam nEle sua confiança e esperança.
Quando menos se espera e num piscar de olhos, Ele derruba dos seus tronos os poderosos, fazendo-os descer ao pó, para exaltar ao humilde, ao pobrezinho e ao indigente.
Feliz aquele que confia o seu caminho e sua causa ao Senhor Deus, porque decepção jamais terá, vitorioso e feliz sempre será.
Porque Deus o ouve, Ele é justo, Ele é Pai.

Que o Senhor Jesus nos abençoe!!
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Jamais menosprezemos os mais leigos ou mais fracos na fé

Sejamos imitadores de Cristo, sejamos sempre firmes e perseverantes na nossa fé, na nossa caminhada Cristã, mas sejamos, acima de tudo, humildes.


Nunca se deve jamais duvidar da fé, julgar ou menosprezar um irmão somente pelo fato de este parecer para nós mais leigo ou por parecer mais fraco na fé Cristã do que nós. Porque agindo assim estamos fazendo uso da nossa fé para nos vangloriar diante de homens em nada agradamos a Deus, em nada disso edificamos a nossa fé; e desta forma também nos enganamos a nós mesmos. E no mais, como podemos afirmar com tanta certeza que este ou aquele irmão é fraco na fé ou que não é digno de salvação? Acaso temos o poder de sondar os corações uns dos outros? Ou como podemos também ter tanta certeza de nossas salvação e da perdição dos outros?



Assim sendo, tomemos, pois, muito cuidado com o nosso modo de pensar, com o nosso falar e com o nosso agir diante de nossos irmãos e principalmente diante dos mais leigos ou de pessoas as quais pode-se considerar “não-religiosas”. Por que ao irmão que nós julgamos, Deus o assiste em todos os momentos de sua vida, Ele é Juiz e tudo vê. Nada passa por despercebido aos olhos do nosso Deus e Ele será reto no seu julgamento e ai daquele em que o Senhor Deus colocar sobre este o peso de Sua mão.


Se Deus nos deu duas mãos, com cinco dedos cada uma, foi para que nós possamos estendê-las ao nosso irmão; foi para que nós possamos ajudá-lo a levantar e ajudá-lo também na sua caminhada na Fé; e não para apontar com o dedo para o nariz deste ou daquele e dizer: “Você não é Cristão”.


Esta vida para nós é curta demais e nesta nossa caminhada nunca nos esqueçamos de que nós temos um Deus poderoso o bastante para ir aos pagãos, aos ateus e a toda sorte de pessoas que são consideradas aos olhos do mundo como “excluídos” e fazer destes verdadeiros Servos e Servas de Deus e de dar a este um lugar muito, mas muito mais elevado do que àqueles que já se consideram “os Seus”, Basta um simples sopro de Sua boca, basta Ele dizer “Vem e segue-me”. Enquanto que àqueles que “o são”, num simples piscar de olhos Ele pode rebaixá-los a nada.


Que nossa vida seja uma vida de oração, de amor, de caridade e de acolhida.

Julgar jamais.


Que o Senhor Jesus nos abençoe e nos cubra com Seu Manto!!




sábado, 31 de maio de 2008

A Sabedoria de Deus revelada aos pequeninos




“Eu vos bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos”. (Mateus, 11.25)


Podemos afirmar também que esta passagem vem de encontro com a passagem do Evangelho de João que diz:

"Os Judeus se admiravam e diziam: 'Este homem não fez estudos. Donde lhe vem, pois estes conhecimentos da Escritura?' Respondeu-lhes Jesus: 'A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser cumprir a vontade de Deus, distinguirá se a minha doutrina é de Deus ou se falo de mim mesmo. Quem fala por própria autoridade busca a própria glória, mas quem procura a glória de quem o enviou é digno de fé e nele não há impostura alguma'". (João 7, 15-18)

É que os sábios e entendidos deste mundo (digo dos orgulhosos) têm sua sabedoria edificada somente nas coisas deste mundo; não buscam as coisas do alto como os "pequeninos" a quem se refere Jesus nesta primeira passagem de São Mateus, citada acima.
Os sábios deste mundo, eles dão prioridade as coisas terrenas; geralmente usam dos seus conhecimentos doutrinários, baseados apenas na Igreja em si. Na história da Igreja, Documentos,
Encíclicas, relíquias...
Se preocupam de uma forma exagerada com os Documentos da Igreja e com o Papa, muitas das vezes colocando a pessoa do Papa na frente de Jesus, e se esquecem da presença viva de Jesus, que é a Cabeça da Igreja.
Por isso quando muitos destes vêem algum leigo evangelizando, eles ficam admirados, como ficaram os Judeus ao verem a forma e com que sabedoria Jesus também ensinava. Como quem diz: "Como este homem, um simples humilde, que sequer tinha algum estudo sobre a Lei (daquele tempo) pode ensinar com tamanha sabedoria?" "Quem lhe deu esta autoridade?"
E o mesmo, os doutores da fé de hoje dizem para os mais leigos e questionam com que autoridade estes ensinam e pregam a Palavra de Deus por meio da Sagrada Escritura. E chegam a afirmar que os leigos não têm autoridade para interpretar a Sagrada Escritura. Mas que isto cabe somente aos "especialistas", aos estudiosos e aos que têm maior preparo para isto.

Aí que está o mistério: É que os mais humildes têm o pensamento voltado para as Coisas do Alto.
Chegam até mesmo a serem tachados pelos mais estudiosos como loucos, sentimentalistas... Pois é justamente a estes "loucos" que Deus está buscando!
Rsrs!!
Porque estes, na sua "loucura" (fé), eles crêem no poder de Deus, no poder do Espírito Santo. Estão com o coração e o pensamento voltados para tudo aquilo que vêm do Alto.
Na sua "loucura", eles crêem no invisível e no impossível, e sem duvidar em seus corações acolhem com humildade, sinceridade e caridade todas as coisas que lhes são reveladas pelo Senhor por meio do Seu Santo Espírito.

E na sua
pequenês e "loucura", Deus, por meio do Seu Santo Espírito, lhes abre ao entendimento e assim também, pelo poder do Espírito Santo de Deus, estes são capazes também de realizarem diversas e verdadeiras curas e milagres em Nome do Senhor Jesus.

Só uma pequena observação:

O que também não é evidentemente correto é uma tentativa de interpretação das passagens da Sagrada Escritura, quando a pessoa tenta assim fazer uma interpretação individual e ao seu próprio modo. Assim agindo, a pessoa corre um sério risco de distorcer esta ou aquela determinada passagem e usá-la
incorretamente, podendo até vir a causar desastres na hora de fazer tal pregação baseada em tal passagem.

Digo também dos sábios deste mundo, mas não me referindo de um modo geral aos Teólogos da nossa Igreja, mas sim aos orgulhosos que aproveitam de tudo aquilo que lhes foi ensinada para se exaltarem diante das pessoas e até mesmo duvidarem da fé de Seu "A", Seu "B" e Seu "C", desprezando-os pelo fato destes não terem os mesmos conhecimentos doutrinários que eles.
Digo dos mesmos doutores a quem Jesus se referia quando falava daqueles que gostam dos primeiros lugares nas Sinagogas.
São os mesmos doutores aos quais me refiro que parecem querer para si "um lugar de destaque no altar".

E digo também da sabedoria edificada sobre a Rocha dos pequeninos (humildes de coração)
A sabedoria dos pequeninos, que tem por fundamento a fé, abandono e entrega total a Deus, confunde a sabedoria dos Sábios e entendidos deste mundo que tem como fundamento as coisas terrenas, os estudos, a história e o passado da Igreja e se esquecem assim de dar prioridade as Coisas do Alto.

Jamais os sábios e entendidos deste mundo compreenderão o mistério da sabedoria que é revelada por Deus aos humildes!

Que o Senhor Jesus nos abençoe a todos nós e nos conceda sempre a Graça de O servir na nossa humildade e pequenês. Amém!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

"Não entregue tua alma à tristeza"



Eclesiástico 30, 22-27
NÃO ENTREGUE TUA ALMA À TRISTEZA

“Não entregues tua alma à tristeza,
não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos.
A alegria do coração é a vida do homem,
e um inesgotável tesouro de santidade;
a alegria do homem torna mais longa a sua vida.
Tem compaixão de tua alma e torna-te agradável a Deus, e sê firme;
Concentra o teu coração na santidade,
E afasta a tristeza para longe de ti;
Pois a tristeza matou a muitos.
E não há nela utilidade alguma,
A inveja e a ira abreviam os dias,
E a inquietação acarreta a velhice antes do tempo.
Um coração bondoso e nobre, banqueteia-se continuamente,
Pois seus banquetes são preparados com solicitude”.
(Eclesiástico 30, 22-27)

Esta passagem do Livro do Eclesiástico, fala sobre o cultivo da Alegria, deste grande fruto, de que muitas pessoas hoje precisam. O mais interessante é que a Palavra chega a nos dizer:

“Tem compaixão da tua alma!”

Como se dissesse:
Tenha pena de você mesmo. Não viva mais essa tristeza, eis que o Senhor da Vida hoje está lhe trazendo alegria. Uma alegria que não se encontra nas coisas e costumes deste mundo; uma alegria que não se encontra nas orgias, nas bebidas, nas baladas, onde muitas pessoas procuram um modo de se refugiar da tristeza, das preocupações e da angústia. Mas uma alegria que somente se encontra em Cristo Jesus.
Muitas pessoas talvez estejam vivendo um momento difícil, de grande angústia, de sofrimento, de abandono. Esta passagem diz que é o Senhor que quer restaurar em nós este fruto da alegria, este dom, que é a graça de Deus, esta alegria que hoje é completa em nossas vidas.
Se você, meu irmão, se você, minha irmã está em Cristo Jesus! Jamais entregue sua alma à tristeza.

Mas como isso pode acontecer? Como as pessoas acabam entregando sua alma à tristeza?

Quantas vezes você está bem em casa! E sente aquela sensação de nostalgia? Você lembra de coisas que lhe ferem, aí você pega um filme, ouve uma música... Você sabe que não deve, que não faz bem, que é errado, mas mesmo assim você quer lembrar de coisas que lhe machucam. Muitos mesmo até pegam uma bebida e começam a se embriagar. Por quê? Por que ali a pessoa sabe que vai mergulhar numa grande tristeza.

Quando você sabe que há alguém a que você precisa muito perdoar, você nem se aproxima desta pessoa. Você está entregando sua alma à tristeza.
Agindo assim, você está se abandonando à tristeza, e não nas mãos de Deus. Deste Deus que lhe fala atraves desta passagem do Eclesiástico: “Não entregue tua alma à tristeza!”

Entreguemos então, toda a nossa tristeza, nossas dores, as nossas aflições, preocupações... tudo nas mãos deste Jesus que não quer que nenhum de nós nos abandonemos a tristeza. Pois Ele é capaz de nos dar uma alegria que nós não conhecemos. Uma alegria que não é a deste mundo. Uma alegria que só se encontra em Cristo Jesus.

Que o Senhor Jesus abençoe a todos nós!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

EU SÓ QUERIA A MINHA MÃE

Certa noite eu estava com muita febre e quis falar com Jesus, mas Ele me disse:

- Agora estou muito ocupado!
- É urgente – eu disse - trata-se de minha mãe!
- Calma ...agora não posso – respondeu Ele suavemente.

Entre chocado e desapontado eu bradei:

- Está bem! Com quem posso falar então?
- Comigo, mas não agora que estou tão ocupado.

Eu, doente e febril, tive que me conformar e aguardar o momento “certo” para falar com Ele. Sozinho naquela cidade estranha, tudo que eu queria era o abraço de minha mãe, naquele momento tão distante de mim. A febre deve ter elevado tanto que adormeci.

Tive sonhos confusos e agitados onde eu me via sendo envolvido pelos braços amorosos de minha mãe. Quando acordei, ensopado de suor eu me sentia maravilhosamente bem. Tinha desaparecido a febre e toda aquela sensação de abandono.

Lembrei-me que havia chamado por Jesus, mas não sabia exatamente se fora um delírio ou se ele falara comigo realmente. Arrisquei, sentindo-me patético, a chamá-Lo de novo:

- Senhor! Agora é possível, só responder-me a uma pergunta?

Para minha surpresa, eu ouvi:
- Sim, o que você quer?
- Era só para saber se realmente falei com o Senhor. Agora não quero mais nada, já estou bem. Quando O chamei, eu ia pedir-lhe que me trouxesse a minha mãe, mas o Senhor estava muito ocupado para atender ao meu chamado. Sonhei com ela e isso foi o bastante para curar-me.

- Sim, Eu estava muito ocupado atendendo alguém que tinha mais urgência: Eu estava escutando sua mãe, que me pedia para cuidar de você.

Cada mãe age muitas vezes como Nossa Senhora, intercede constantemente diante de Jesus pelos filhos. Não demonstra a preocupação, pois tem que ser forte para encorajar a Família a caminhar. Tenhamos a atitude de João quando Jesus lhe entregou Maria e ele na sua simplicidade a acolheu com toda dedicação. Jesus também nos entregou a nossa mãe para que tomássemos conta dela e ela nos preparasse para Ele.