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terça-feira, 30 de junho de 2009

Conservar não é deixar mofar




Milhares de pessoas passam anos a fio dentro do metrô, por debaixo de algumas praças que nunca viram nem jamais verão. Não descem nunca para aquela estação. Passam a quinze metros da superfície e nunca foram vê-la. Milhares passam por avenidas e ruas cujo nome nunca leram. Perguntados, não sabem que todos os dias as cruzam. Falta-lhes atenção!

Crer e contemplar, segundo alguns teólogos é exatamente isso: prestar atenção naquilo que antes víamos sem realmente ver. Estava ali, mas não nos parecia importante.

Milhares olham para estrelas cujo nome nunca se importaram em conhecer e para árvores cujo nome também não sabem, embora estejam ali perto de sua casa, há trinta anos.

Há também os que não se interessam por aprender nem saber nada mais do que já sabem. São formigas que não querem outro carreiro. Milhares de cristãos de todas as igrejas nunca fizeram esforço de saber nada além do Catecismo que terminaram aos doze anos. Depois disso, nunca mais leram nenhum livro religioso. Não são curiosos sobre assunto de fé.

Revistas profanas e até eróticas eles compram. Coisas de religião, nunca. Mas vão ao culto e à Missa aos domingos.
É como se tivessem herdado a bicicleta do pai e nunca mais quisessem outra, mesmo sendo ela agora pequena demais para o seu tamanho. Cai aos pedaços, mas não quiseram nunca experimentar versões melhoradas dela. Foi o caso daquele senhor pobre que se machucara na velha bicicleta e a quem o médico, cuja casa ele guardava, ofereceu uma outra mais sólida. Não quis. Sua velha bicicleta tornara-se inadequada e obsoleta, mas era dela que ele gostava!

A fé é dinâmica! Acrescenta sabedoria, mas a maioria das pessoas fica no que aprendeu e chega a se zangar com quem propõe algo novo. Ofendem-se com o pregador que propõe um novo jeito de ver aquela Doutrina, sem negá-la. Sofrem do que Carl Jung chamou de “misoneismo”: medo do novo, qualquer tipo de novo.

O conservadorismo da maioria das pessoas pode ser resumido numa só expressão: “já sei o que preciso!” Mas alguém precisa dizer a elas que isso não é conservar: é deixar mofar...

Conservar é algo bom, mas até o ato de conservar precisa ser dinâmico. Os museus estão todos os dias renovando suas técnicas, para que o antigo não se corrompa. É também o caso dos alimentos na geladeira e de produtos que duram anos.

Há, porém um conservadorismo perigoso: o que rejeita novos caminhos, mesmo que sejam melhores. Quem sofre de misoneismo precisa repensar a sua vida. Nem tudo o que é novo é bom,mas também nem tudo o que é novo é mau. Nem tudo o que é antigo era mau, mas também nem tudo era bom. Sabedoria é ficar com o bom e melhorá-lo.

Esse texto foi extraído da Revista Brasil Cristão – Fevereiro 2009 – Pág 15.

Texto escrito por Pe. Zezinho, SCJ

segunda-feira, 29 de junho de 2009

CONFIAR EM DEUS!




Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?

Deixa que Eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.

Quando você se entregar a Mim, tudo se resolverá com tranqüilidade
segundo Meus desígnios.

Não te desespere, não Me dirija uma oração agitada, como se quisesse
exigir o cumprimento dos teus desejos.

Feche os olhos da alma e diga-Me com calma: Jesus, eu confio em Ti.
Evite as preocupações e as angústias e os pensamentos sobre
o que pode acontecer depois.
Não bagunce os Meus planos, querendo impor suas ideias.

Deixa-Me ser Deus e atuar com liberdade.
Se abandone confiantemente em Mim. Repouse em Mim
e deixe em Minhas mãos o teu futuro.

DEUS TE ABENÇOE!

Amados e chamados para amar




Não somos filhos do acaso. Existimos e vivemos porque fomos amados por Deus, desde sempre, cada um de nós pessoalmente, destinados à felicidade, à participação na vida divina. O Senhor conhece a cada um de nós, sobre cada um tem seu plano de amor, seus caminhos. A cada um reserva uma tarefa, que ninguém mais poderá cumprir em nosso lugar. Por amor dEle recebemos todos os dons que temos, todas as nossas potencialidades.

Criados por amor, somos chamados para o amor. Em primeiro lugar para o amor a Deus, pelo que ele é, pelo que nos fez e nos oferece. Amá-lo, viver participando de sua vida divina parra sempre será nossa suprema realização, nossa felicidade completa. Criados por amor, somos chamados ao amor a toda a obra do Criador, mas de modo especial somos dotados e chamados para o amor a nossos semelhantes. Faz parte de nossa felicidade e da felicidade deles a vida em união de amor fraterno ou de amor conjugal, paterno e materno.

A medida de nosso amor é não ter medida, como o amor com que o Senhor nos criou, escolheu e chamou. Não existe outro caminho para a felicidade.

Texto de Flávio Cavalca, C.SS.R

domingo, 28 de junho de 2009

Todos nós somos chamados à santidade!




Queridos amigos que visitam esta página, gostaria de convidá-los a abrirem em Efésios 4 de 17 a 19, Efésios 4, 19-32, que fala do "homem velho" quando ainda não conhecia Deus e do homem novo, do homem transformado em Cristo Jesus.

E ver também em Efésios 5, 1-5, versículos em que São Paulo nos fala sobre o chamado a sermos imitadores de Cristo, e fala também sobre a gravidade da prostituição e da impureza.

Em efésios 6, de 6 a 20, onde São Paulo fala sobre a Armadura do Cristão.

Mas o que é esta santidade e essa perfeição cristã, as quais somos chamados?

Vemos que nestas passagens de sua carta aos Efésios, São Paulo nos convida à santidade e à perfeição cristã, como Jesus também nos chama à esta perfeição, quando disse para sermos perfeitos, assim como nosso Pai Celestial é perfeito.
Mas o que Jesus e Paulo Apóstolo querem dizer com isso? Que devemos ser santos como Jesus?
Ora, evidente que isso é impossível para nós, como humanos e sujeitos ao pecado, vivermos a mesma santidade de Jesus, pois a santidade de Jesus é plena. Mas se para nós é impossível sermos homens e mulheres santos como Jesus, então por quê São Paulo nestas passagens acima citadas e ao longo de suas outras cartas também, ele nos convida à buscar pela santidade e nos exorta que para que, como cristãos devemos ser imitadores de Cristo?
Claro que jamais alcançaremos a mesma santidade dEle, do mesmo jeito que Ele, mas mesmo assim somos chamados a buscar e a viver na santidade e a buscar pela perfeição cristã, não da mesma forma de Jesus, mas ao máximo de nossas possibilidades, dando o melhor de nós mesmos, buscando pela santidade a cada dia, numa vida de oração, de renúncias, na fuga de toda e qualquer ocasião que possa tender a nos arrastar ao pecado.

Assim como o exemplo de um balde que pode estar cheio de água, da mesma forma que um barril também pode estar. Claro que o balde nunca será tão cheio quanto o barril, mas estando os dois cheios, ambos estarão em plenitude. E é assim que somos chamados a viver a santidade e a buscar pela perfeição cristã, lutando por ela, dando o melhor de nós, vivendo uma vida de oração, vivendo uma fé com obras, na fuga das impurezas, pecado este gravíssimo, uma vez que nosso corpo é morada e templo do Espírito Santo, somos igrejas vivas e Sacrários vivos; nosso corpo não foi feito para a impureza, mas sim para glorificar o Senhor.

Não tem jeito! Uma vez cristãos e tendo abraçado a fé, somos também chamados a buscar pela santidade, sem ficar "facilitando" as coisas, sem querermos criar nós mesmos, nossa própria "religião-light", mas sim, vivendo a fé com seriedade e uma vida de verdadeiros discípulos do Senhor. Porque não adianta querer ser cristão, mas sem buscar pela santidade, sem a qual é impossível agradar a Deus.

Ora, se quisermos de fato ser Cristãos, temos esse compromisso: Buscar pela santidade.

Importante também guardarmos de não cair na hipocrisia de fazer uso desta santidade, a qual somos chamados, nos exaltarmos diante das pessoas e julgar os outros, principalmente aos que podemos ter como "não-cristãos", ou de achar/pensar que somente nós somos os santos ou que Deus está somente conosco e não com as outras pessoas. Pois o que se diz Cristão, mas assim o age, ele prepara o caminho para sua própria condenação, pois o hiipócrita e o orgulhoso serão humilhados na presença do Senhor Jesus.

Que o Senhor Jesus nos abençoe e, por meio de Seu Santo Espírito, nos conceda o dom da perseverança na fé, nas obras, na santidade e na oração!!